sábado, 27 de agosto de 2011

Ode ao Sol!

É isso mesmo que queria fazer, como os antigos, fazer uma ode àquele que nos ilumina os dias, amadurece as colheitas, aquece as casas e o coração.
Sem pensar, sem registo de quaisquer ideias pré-concebidas, agradecer a quem nos aquece a alma, acaricia o coração.
É que às vezes padeço de um mal nunca visto, arrefeço por dentro, sinto-me feita de gelo e os meus gestos  gelam quem os toca. Não é por querer, tento evitar, mas quanto mais tento mais esfrio tudo o que me rodeia, até o mundo não ter mais côr.
Depois, eis que tudo muda, o sol surge no céu e, como por magia, tudo à minha volta vai ganhando côr, as flores despontam, os risos escondidos transformam-se em gargalhadas! E pouco a pouco, transforma-me a mim, pois como que derreto, lentamente... Todos os dias um bocadinho mais até atingir o meu centro.
E quando o meu coração volta a bater, longe do rígido que já foi, a esperança volta a nascer (!) e um sorriso, já esquecido, retorna-me aos lábios.

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