segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Chamamento do Guerreiro.

Mesmo que não nos apercebamos, há uma batalha constante, dura e cruel, por vezes até desmoralizante. É uma batalha sim, brutal até, entre a escuridão e a luz.
Para nós ganharmos não poderemos matar ninguém, pois esse será o verdadeiro desafio. Se nos batermos com as regras do inimigo, não seremos nem mais nem menos do que o próprio inimigo. Para que esta guerra seja bem sucedida, as nossas armas não poderão ser as mesmas. Onde não há luz, a escuridão aparece.
Como noutros tempos, resta-nos lutar pela conversão. Quantos mais seres convertermos em seres de luz, menor será a escuridão. Se lutássemos com as armas deles, independentemente de quem ganhasse, a escuridão seria total.
Não nos deixemos contagiar. Temos todos de lutar por um mundo melhor, em que os valores ensinados às crianças sejam os nossos. Estamos todos cansados, empoeirados, apagados. Mas não nos podemos deixar cair. A batalha está a chegar (já chegou), temos de nos preparar!
Sacode as asas, penteia o cabelo, tira toda essa poeira de cima dos ombros.
Vive, que a hora é agora e todos nós vamos ser necessários. Cada um conta, todos somos importantes. A hora de vigiar está a terminar. Está a ficar na hora de abandonar tudo e lembrarmo-nos de quem realmente somos.
Vem, tu e eu somos dois, juntos vamos conquistar o mundo!

Um Mundo alternativo

Muitas vezes pensamos como seria se a nossa vida não tivesse corrido como correu, se em um ou outro momento fulcral as nossas escolhas tivessem sido outras, onde estaríamos neste momento. Falamos de planos paralelos, vidas alternativas, whatever.
Teríamos curiosidade de saber onde estaríamos agora, se seríamos mais ou menos felizes, como seria o nosso dia-a-dia...

Agora proponho o inverso. E se fosse ao contrário? E se um outro “eu” nosso nos viesse visitar a esta vida, o que acharia das escolhas que tomámos? Ou seja, mais do que viver num mundo alternativo, pensando como tudo poderia ter sido se isto ou aquilo tivesse corrido de maneira diferente, porque não analisar a vida que temos agora? Se um outro “eu” nos viesse visitar ficaria agradado com as escolhas que tomámos? Mudaria essencialmente o quê? Dar-nos-ia uma ajuda com ideias para alterar algo crucial no nosso dia-a-dia que nos permitisse desfrutar do presente de forma diferente?
Ficaria positivamente surpreendido com algo que fizemos? E porque não perguntar-nos a nós mesmos, sem grandes preconceitos ou entraves de que mudar algo é muito difícil de fazer, se estamos contentes com o que temos? Se aquilo que decidimos, ao longo dos anos, ao longo do tempo e em cada momento, é ou não o melhor que conseguimos para nós próprios?

Eu, pessoalmente, tenho uma questão. Não gostava nunca de ter deixado de estudar. Terminei o curso, sem grandes dificuldades é certo, mas foi numa área que nunca me deu grande gozo. Poderia ter tirado outro de seguida, um que se adequasse mais àquilo que pretendo para mim mesma, algo que permitisse exercer uma profissão que até me pudesse preencher de alguma forma. Mas achei que já tinha passado a hora, que a vida já me tinha dado essa oportunidade e não podia voltar atrás. Não podia estar mais enganada. Há escolhas que são sempre possíveis de serem feitas em qualquer altura da vida, agora ou depois, antes ou depois de ter filhos,casar, ter de sustentar uma casa... É sempre possível, pode não ser tão fácil, mas não deixa de ser possível. È mais complicado, exige mais esforço, empenho, organização, mas não deixa de ser possível apostar naquilo que realmente gostamos. Digo isto, mais do que para vocês, digo-o essencialmente para mim. Repito-o uma e outra vez, olho para o lado e vejo quem consiga, quem, a trabalhar, sustentar casa e filhos, ainda tenha coragem e força de voltar a agarrar os livros como se não houvesse amanhã, lutar por aquilo que sente a vá fazer feliz.
Eu quero ser essa pessoa. Só depende de mim sê-lo. Sei que se um outro “eu” me visitasse era isso que me iria dizer.
E a ti, o que te diria?